Hoje nós vamos falar sobre Criptomoedas, citando como exemplo o Bitcoin, que é a mais conhecida, porém todas as criptomoedas funcionam de maneira semelhante.
Inicialmente precisamos entender o que é o Bitcoin. Ele teve seu início por volta de 2009, de forma anônima, tanto que até hoje não se sabe ao certo quem o criou. Em 2014 foi divulgado o nome de Satoshi Nakamoto (esse senhor simpático da foto) como o criador, porém ele negou diversas vezes essa afirmação. O bitcoin é uma moeda que funciona de forma digital e foi criada pra basicamente facilitar a transferência de dinheiro entre contas. Perceba que ela foi criada logo após a crise de 2008, com a proposta de se tornar um novo sistema financeiro, independente de governos ou territórios, ou seja, elas podem ser tranferidas entre contas de qualquer lugar do mundo em cerca de 10 minutos.
Como funcionam as criptomoedas?
O dinheiro convencional, impresso, é controlado por bancos e governo aos quais nós acreditamos, pois eles gerenciam as transações, guardam o nosso dinheiro, entre outras funções, que consideramos seguras, porém como as criptomoedas não são gerenciadas por nenhuma instituição, o que faz uma transação ser validada e garante a segurança são as outras pessoas envolvidas no processo, ou seja, qualquer pessoa pode validar essa transação por meio de um sistema em seu computador e como recompensa, essa pessoa recebe unidades de Bitcoin. Esse sistema é basicamente a resolução de um problema matemático muito complexo, e por isso é necessário uma máquina muito potente e quem soluciona esse problema primeiro, consegue fazer o registro no block chain, que é o sistema onde todas as operações são registradas. Esse processo se chama mineração de Bitcoin. Porém, com a grande concorrência existente nesse sistema, com verdadeiras minas de Bitcoin, que até pagam para suas operações serem registradas primeiro, não é mais viável a mineração com computadores domésticos.
Para que servem as criptomoedas?
Imagine que você precise fazer uma transferência para uma conta de outro banco, em grande quantia, de locais muito distantes. Utilizando um processo convencional, através do banco, provavelmente demoraria um certo tempo e muita burocracia para essa operação ser realizada. Com as criptomoedas, esse processo pode levar menos de 10 minutos e tudo de forma anônima e segura. Porém, a grande desvantagem é que esse processo pode ser usado por pessoas mal intencionadas, para permanecerem anônimas. Por isso, por muito tempo, o Bitcoin ficou conhecido como a moeda da Deep Web. Outra desvantagem é para tranferência de pequenas quantias, como uma compra no supermercado, já que a demora para transferência, apesar de ser pequena, agora se torna um fator muito desconfortável. No entanto, com o passar do tempo, métodos mais eficientes vão sendo criados e diminuem esse problema.
Quais as criptomoedas existentes?
Podemos citar algumas criptomoedas que existem hoje, como o Bitcoin, o Etherium, o Bitcoin Cash, o Ripple, o Litecoin, entre outras centenas, talvez milhares. Como essas moedas variam muito de valor, fica difícil utilizá-las como reserva de valor, ou seja, como investimento, mas a partir do momento em que o mercado fique mais controlado, vai ser possível investir com maior segurança nessas moedas.
Como comprar Bitcoins e outras criptomoedas?
Existem diversas plataformas para fazer compra e venda de bitcoins, como a Foxbit, o Mercado Bitcoin, XDEX, NovaDAX, Brave, BitcoinTrade, entre outras diversas plataformas.
Algumas curiosidades sobre o Bitcoin
Os Bitcoins têm um limite, eles vão parar de ser minerados quando chegarem aos 21 milhões de unidades, isso gera um certo controle da inflação. Além disso, uma unidade de Bitcoin pode ser dividida em até 100 milhões. A primeira vez que ele foi usado como moeda de troca foi por volta de maio de 2010, quando um sujeito estava em um fórum de discussão sobre bitcoin, disposto a pagar 10 mil bitcoins por duas pizzas. Essa quantia, nos dias de hoje, equivale a cerca de 64 milhões de dólares.
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